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Estanho (Sn)

 

Aplicações: Constituição de ligas, como os bronzes [1,9], e em revestimentos protetores de outros metais (“tinplating”) [1]. Sua aplicação é também muito difundida com a solda [1,2,3,9]. Chapas de aços estanhadas (folhas de flandres) [1,2,3,9], ligas fusíveis [2,3] e antifriccionantes, reagentes químicos e revestimento de componentes eletrônicos [3].

 

Características:

  • baixo ponto de fusão [1,2];

  • resistência à corrosão [2,3] por ácidos fracos e orgânicos, álcalis e outros eletrólitos [3];

  • mole [2,9], porém mais duro que o chumbo [9];

  • dúctil [2,4];

  • maleável [2,4];

  • baixa toxicidade [2,3];

  • baixa resistência mecânica [3];

  • quando aquecido acima de 160 ºC, o material se torna quebradiço e se decompõe na forma de pequenos cristais [4,9];

  • sob condições ambientais, é bem estável, entretanto a temperaturas abaixo de 13,2°C é um semicondutor [5].

  • é branco prateado [9];

  • resistividade é elevada e, com isso, espera-se um elevado aquecimento perante a passagem de corrente [9];

  • à temperatura ambiente normal, o estanho não se oxida, a água não o ataca e ácidos diluídos o atacam apenas lentamente [9];

  • o metal apresenta manchas cinzentas, quando utilizado em temperaturas inferiores a 18ºC, que desaparecem se o metal é novamente aquecido [9].

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências:

  1. DIONISIO, Paulo Henrique. Implantação iônica e difusão auxiliada por radiação de estanho em ferro e aços. Brasil, 1986. Tese (Doutorado em Ciências) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1986.
     

  2. NETO, Jonas Leal. Síntese, caracterização e estudo do comportamento térmico de alguns compostos organometálicos de estanho e metais de transição. Brasil, 2006. Tese (Doutorado em Ciências) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006. 
     

  3.  GATTI, Jozeti Aparecida Barbutti. Estudo do comportamento de anodos insolúveis no processo de eletrodeposição de estanho sobre chapas de aço carbono. Brasil, 1991. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1991.
     

  4. VIAU, Cassiana Macagnan. Avaliação da captação do íon metálico Sn+2 e seus efeitos tóxicos e genotóxicos em células eucarióticas. Brasil, 2009. Tese (Doutorado em Ciências) – Programa Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular, Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.
     

  5. RAVARO, Leandro Piaggi. Influência da Acidez da Suspensão Coloidal para a Geração de Defeitos Pontuais e Emissão no Infravermelho em Sno2 Dopado com Er. Brasil, 2013. Tese (Doutorado) – Programa Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Bauru, 2013.
     

  6. Metals handbook/edited by J.R. Davis; prepared under the direction of the ASM International Handbook Committee. – Desk ed .;2nd ed. Materials Park, OH: ASM International, 2010. 
     

  7. CALLISTER, Jr. W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
     

  8. RUBEN, Samuel. Manual de elementos químicos. 1ed. São Paulo : E. Blücher, 1970.
     

  9. ROLIM, Jacqueline Giséle. Materiais Elétricos. Universidade Federal de Santa Catariana, 2002. 

     

     

     

     

     

São Leopoldo, 2014.

Desenvolvido por: Manuela Prediger; Eliana Hoffmeister; Sofia Kohl; Giovanna Pierezan; Bruna Ruschel.

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