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Níquel (Ni)

 

Aplicações: aplicado em substratos de aço, ligas de zinco, cobre e suas ligas, e ainda sobre plástico quimicamente metalizado [1]. Produção de aço inoxidável e fabricação de superligas de níquel e de aços com resistência mecânica, ligas elétricas, fabricação de moedas, fabricação de material bélico, produção de aço inoxidável; baterias (níquel-cádmio, níquel metal-hidreto) e ligas anticorrosivas e refratárias [3]. Utilizado em condições de alta temperatura [7] e pressão [6], na construção de turbinas a jato [7]. Níquel finamente dividido é usado como um catalisador em vários processos industriais [9]. Puro, é usado em forma gasosa em tubos e para revestimentos de metais de fácil oxidação. Utilizado em fios de eletrodos, ânodos, grades, parafusos, etc. Nas lâmpadas incandescentes, fios de níquel são usados como alimentadores do filamento de tungstênio (W) devido ao seu comportamento térmico. É usado no setor de termoelementos, em substituição ao par platina - platina-sódio, para temperaturas até 1200ºC. Além disso, o seu elevado coeficiente de temperatura o recomenda para termômetros resistivos [11].

 

Características:

  • é um metal de transição que pertence ao grupo VII da tabela periódica [1];

  • relativamente abundante na natureza [1,5,7];

  • pode ser magnetizado [5,11], e este magnetismo transforma-o em um ímã em contato com campos magnéticos [1];

  • não é mais magnético acima de 356ºC [11];

  • relativa resistência à corrosão e à oxidação, pelo ataque químico de vários ácidos, bases e da água; porém, é atacado pelos ácidos nítrico e clorídrico e pelo amoníaco [1];

  • metal duro [1,9,11];

  • forma ligas de diversas utilizações na indústria [1,];

  • cor cinza claro [1,11];

  • acessível e barato [2,6];

  • tóxico [3];

  • capacidade para melhorar propriedades de resistência mecânica, tenacidade, resistência à oxidação e corrosão dos metais e ligas [3];

  • excelente afinidade com outros metais [4,5];

  • solubilidade completa com o cobre [4];

  • altamente solúvel com o ferro, cromo e outras ligas de níquel possibilitando várias combinações [4];

  • características físicas e química únicas [5];

  • alta resistência à corrosão [5,7,10];

  • alta resistência a altas temperaturas [5];

  • excelente resistência à oxidação  [5,7];

  • uso limitado [6];

  • elevada resistência mecânica [10] à alta temperatura [7];

  • brilhoso [9];

  • maleável e dúctil [10];

  • propriedade ferromagnéticas [11];

  • elevada estabilidade de suas propriedades mecânicas, mesmo a temperaturas bem baixas [11];

  • difícil evaporação no vácuo [11];

  • sensível à ação do enxofre [11];

  • resistente a sais, gases e materiais orgânicos [11];

  • não reage com o ar aquecido até 500ºC. A deformação a quente é processada a 1100ºC [11].

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referências:

  1. BENVENUTI, Tatiane. Avaliação da eletrodialise no tratamento de efluentes de processos de eletrodepoisção de níquel. Brasil, 2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. 
     

  2. GUERRA, Carolina Zanchet. Estudo de reações de acoplamento de suzuki de brometos de vinila catalisadas por compostos de níquel. Brasil, 2012. Dissertação (Mestrado em Química) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. 
     

  3. SANTANILLA, Adriana Johanny Murcia. Recuperação de níquel a partir do licor de lixiviação de placas de circuito impresso de telefones celulares. Brasil, 2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
     

  4. CANTARIN, Tadeu Noveli. Caracterizações mecânicas e microestruturais do aço AISI 8630 modificado revestido com a liga de níquel 625 por soldagem “gtaw”. Brasil, 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. 
     

  5. BLANDÓN, Nury Alexandra Muñoz Blandón. Recuperação de níquel e outros metais a partir de diferentes fontes (rejeitos de processo industrial e  pentlandita (Ni,Fe)9S8) por lixiviação bacteriana e ácida. Brasil, 2010. Dissertação (Doutorado em Biotecnologia) - Programa de Pós-graduação em Biotecnologia, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2010. 
     

  6. COSTA, Natália de Jesus da Silva. Catalisadores nanoparticulados de níquel e níquel-paládio obtidos a partir de precursores organometálicos. Brasil, 2012. Tese (Doutorado em Química) - Programa de Pós-graduação em Química, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
     

  7. SILVA, Cleiton Carvalho; AFONSO, Conrado Ramos Moreira; RAMIREZ, Antonio Jose; MOTTA, Marcelo Ferreira; MIRANDA, Hélio Cordeiro de; FARIAS, Jesualdo Pereira. Aspectos Metalúrgicos de Revestimentos Dissimilares com a Superliga à Base de Níquel Inconel 625. Soldagem e Inspeção, v. 17, n. 3, p.251, 2012.
     

  8. RUBEN, Samuel. Manual de elementos químicos. 1ed. São Paulo : E. Blücher, 1970.
     

  9. WHITSIT, Jesse E. ; BROWNLEE, Raymond B.; FULLER, Robert W. ; HANCOCK, William J. ; SOHON, Michael D. Elements of Chemistry.1ed. Boston: Allyn And Bacon, 1962. 696p.
     

  10. SILVA, Cristina Socorro. Disponível em <http://www.dnpm.gov.br/assets/galeriadocumento/balancomineral2001/niquel.pdf>. Acesso em 12 nov 2014
    .

  11. ROLIM, Jacqueline Giséle. Materiais Elétricos. Universidade Federal de Santa Catariana, 2002. 

 

 

São Leopoldo, 2014.

Desenvolvido por: Manuela Prediger; Eliana Hoffmeister; Sofia Kohl; Giovanna Pierezan; Bruna Ruschel.

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