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Poliacetileno (PA)

 

 

Aplicação: Patentes de baterias utilizando filmes de poliacetileno como eletrodo [4]. 

 

Características:

  • instabilidade em térmica e ambiental [1,5];

  • difícil processabilidade [4,5];

  • infusibilidade [2, 4,5];

  • insolubilidade [2, 4,5];

  • isolante, mas torna-se condutor quando dopado com pequenas quantidades de materiais oxidantes ou redutores [4].

 

 

 

 

 

Estrutura química: 

 

 

 

 

 

 

 

Síntese:

   O processamento de PA é dificultado pela sua fraca solubilidade em solventes orgânicos. Existem duas abordagens distintas que podem ser utilizadas para contornar esta limitação e melhorar a capacidade de processamento do PA. A primeira abordagem aproveita precursores solúveis do poliacetileno que podem ser convertidos em PA pós-processamento. A segunda abordagem utiliza derivados de PA com substituintes regularmente espaçados para melhorar as características de solubilidade do PA. O último método pode também ser usado para alterar ou ajustar as propriedades eletrônicas do poliacetileno.

   Há duas estratégias gerais que foram utilizadas com sucesso para a preparação de derivados substituídos de poliacetileno através de um mecanismo de polimerização de crescimento em cadeia: polimerização do alquino catalisado por metal e polimerização da metátese de abertura do anel (ROMP) do ciclo-octatetraeno.  O resultado destes dois métodos é diferente nas posições relativas dos substituintes, que tem um efeito dramático sobre as propriedades do polímero. O método de polimerização direta do alquino fornece PA substituído em cada segundo de carbono. Estes polímeros têm características de solubilidade excelentes, mas que têm substituintes com resultados tão próximos uns dos outros em conformações da estrutura distorcida, que leva a bandgaps muito maiores do que o primitivo PA. Por outro lado, o método ROMP gera derivados de poliacetileno com um substituinte em cada oitavo de carbono. Tais derivados de PA têm propriedades eletrônicas muito perto do PA primitivo, mas as suas solubilidades são apenas levemente melhores do que o poliacetileno em si [7].

 

 

 

Referências:

  1. MAIA, D.J. ; DE PAOLI, M.-A; ALVES, O.L.; ZARBIN, A.J.G.; DAS NEVES, S. Síntese de Polímeros Condutores em Matrizes Sólidas Hospedeiras, Quimica Nova, v. 23, n. 2, p.204-215, mar 2000.
     

  2. PEREIRA, Nizamara Simenremis. Blendas Poliméricas Condutoras de Poli (o-metoxianilina) com Poli (metacrilato de metila): Preparação e Caracterização. Brasil, 2012. Tese (Doutorado) – Universidade de Brasília, Brasília, 2012. 
     

  3. DAI, L. Intelligent Macromolecules for Smart Devices From Materials Synthesis to Device Applications,Hardcover, v. 16, p. 496, 2004.
     

  4. DE PAOLI, M.-A; MENESCAL, Rogerio. Polímeros Orgânicos Condutores de Corrente Elétrica: Uma Revisão, Química Nova, v.9, n.2, p. 133-140, 1986.
     

  5. SANTANA, A. Polímeros condutores: estudo e utilização dos polímeros condutores. Brasil, 2012. Dissertação (Graduação de Tecnologia em Polímeros) – Centro Universitário Estadual da Zona Oeste, Rio de Janeiro, 2012.
     

  6. MARTINS, Johnny De Nardi. Nanocompósitos condutores de poli(fluoreto de vinilideno)/polianilina/nanotudobos de carbono. Brasil, 2013. Tese (Doutorado em Ciência dos Materiais) - Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.
     

  7. LUO, Kai; RZAYEV, Javid; KIM, Sung Jin; CARTWRIGHT, Alexander N. Soluble Polyacetylene Derivatives by Chain-Growth Polymerization of Dienes, Macromolecules, v. 44, n. 12, p.4665-4671, 2011.

São Leopoldo, 2014.

Desenvolvido por: Manuela Prediger; Eliana Hoffmeister; Sofia Kohl; Giovanna Pierezan; Bruna Ruschel.

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